sábado, 20 de junho de 2009

O gato preto



As superstições acerca dos gatos começaram desde muito cedo. Os primeiros povos a atribuir uma aura mística ao gato foram os egípcios que o idolatravam, tendo mesmo um deus com a sua forma física, Bast. Em honra desta divindade, os egípcios mantinham gatos pretos nas suas casas e davam-lhes honras reservadas a faraós, mumificando-os depois de mortos.


Na magia,a presença de um animal é uma constante essencial na vida de qualquer bruxa.A magia natural está associada ao poder animal,bem como aos quatro elementos e aos reinos vegetal e mineral.Os grandes pajés,as mais poderosas feiticeiras e outros adeptos e praticantes da mais alta magia conhecem o segredo da "energia essencial" ,que só pode ser obtida atravéz de um animal vivo.Os animais consagrados a determinadas divindades "jamais" eram sacrificados om o intuito de agrada-las,mas são -pelo contrário- protegidos e tratados com muito carinho em louvor da entidade.

Considerados grandes amigos das bruxasos gatos possuem o dom de absorver a energia negativa e as "carregações" do ambiente em que vivem e das pessoas com que convivem.Atuam como um fio-terra,descarregando,desbloqueando e retirando do ambiente as energias dissonantes.Os animais podem carecer de potência racional,mas no plano astral sobrepujam o ser humano.As bruxas de várias linhagens perceberam isto e estreitaram seus laços com eles,algumas evitando até mesmo o consumo de toda qualquer carne,para assim aumentar,entre outras coisas,o seu magnetismo pessoal.


Os gatos,possuindo sete vidas (alguns dizem que são nove),algumas delas devotadas a proteger o astral do ambiente que o circunda e das pessoas que deles tratam ou lhe dedicam amor,possuem grande capacidade de resistência,porém nem sempre são os animais prediletos do homem moderno.Seu espírito independente não raro é mal compreendido,pois demonstram seu afeto de forma muito diferente dos cães.

Os gatos pretos são,em virtude de sua cor,os mais indicados para a limpeza so astral.Cruzar no caminho com um gato preto indica,para uma bruxa,uma oportunidade de aumentar seu círculo de influencia ou um presente da sorte.Não é à toa que os magos egípcios consideravam os gatos sagrados e do mesmo modo na atualidade eles ainda são cercados demistérios e lendas.É bom lembrar que causar injúria proposital a um desses felinos pode significar o desaparecimento da sorte por um longo tempo.


Abraços perfumados,

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Sonhos Lúcidos




Sonho Lúcido é definido como sonhar enquanto você sabe que está sonhando. O termo foi inventado por Frederik Van Eeden usando a palavra "lúcido" no sentido de claridade mental. A Lucidez usualmente começa no meio de sonhos quando o sonhador compreende que as experiências que estão ocorrendo não existem na realidade física, mas são fruto da criação de um sonho.

Basicamente seu corpo está 'adormecido' e sua mente está 'acordada'. Sonhar é uma capacidade natural - nós todos sonhamos todas as noites. Você pode ter escutado algumas pessoas que dizem que não sonham - elas sonham sim - elas somente não recordam dos sonhos quando elas acordam.



Se você tem tempo, esforço e paciência, você pode aprender a recordar seus sonhos.
E uma vez que você pode fazer isto, sonhos lúcidos são um caminho excelente para explorar o mundo dos sonhos.Enquanto a definição básica de Sonho Lúcido está meramente na capacidade de compreender que se está sonhando, esta definição pode ser dividida em dois tipos de Sonhos Lúcidos.


Um sonhador lúcido que está sonhando com um alto nível de lucidez sabe que toda existência experimentada é fruto da criação da sua mente. Este sonhador está atento que ele ou ela está realmente na cama, adormecido e que não pode sofrer nenhum prejuízo físico como um resultado do sonho.



Para aqueles que quiserem aumentar o nível de lucidez, há na web um guia de como conseguir ter sonhos lúcidos.


Abraços Perfumados!

terça-feira, 9 de junho de 2009

Viagem Astral


Um ser humano consiste em um corpo físico e quatro corpos sutis: o duplo etérico, emocional, mental e astral.
Cada corpo sutil tem um papel específico para executar trazendo informação dos reinos não-físicos ao veículo físico. A responsabilidade de seu corpo astral é atravessar a lacuna entre as experiências que acontecem nos planos astrais e sua realidade física.
Embora a maioria não tenha consciência de visitar outros planos astrais, você constantemente visita outros lugares a fim de incorporar ensinos etéricos à sua existência física.
Alguns chamam isto de experiência fora-do-corpo (out-of-body experiences - OBE), outros chamam isto de viagem astral. Qualquer que seja a terminologia e se você tem ou não recordação consciente, todo ser humano sadio viaja durante o estado de sono para outros reinos.

Para aqueles que sentirem vontade de experimentar sensações magníficas está ai um exercício para viagem astral que aprendi com Ana:
- Deite num lugar confortável, de preferência ao ar livre. Relaxe todo o seu corpo, feche os olhos e tente esvaziar sua mente.
-Comece a visualizar que está deitado sobre um nuvem de cor vermelha, levante e sinta, tenha contato com o material da nuvem, sinta sua textura, cheiro...
Neste momento você cai, então, flutue com leveza e perceba que irá cair numa próxima nuvem de cor laranja...
-Repita o procedimento passando por sete nuvens cada uma com uma cor do arco-íris, ao cair da última nuvem deixe-se levar pelo vento...
- A partir daí começa uma viagem muito interesante.
Espero que gostem quem experimentar e quiser contar as experiencias, seria oótimo!
Abraços perfumados de jasmim!

domingo, 7 de junho de 2009

A lenda de Afrodite




Afrodite é uma das mais antigas deusas gregas. Sua origem remonta à deusa semítica Ishtar da Mesopotâmia, Astarte, na Síria e na Fenícia e Milila da Babilônia.

O culto desta divindade oriental foi levado para a Grécia através de marinheiros e mercadores e na mitologia, seu nascimento está ligado à lenda que, duas gerações depois, levaria Zeus ao trono do Olimpo.

Durante tempos incontáveis, Urano, o Céu, obrigou Gaia, a Terra, sua esposa, a dar à luz deuses, Titãs, Ciclopes e Gigantes. Entretanto, não amava os seres que concebia, pelo contrário, os odiava e os encerrava sob terra, condenando-os a jamais ver a luz.

Cansada da loucura do marido, Gaia planejou sua vingança, aliada ao mais jovem dos Titãs, seu filho Saturno, ou Cronos, o Tempo. O jovem odiava o pai e aceitou prontamente a missão, assim como a arma que lhe foi dada, uma foice.

Certa noite, quando mais uma vez Urano descera à Terra para fecundar-lhe, Saturno aproximou-se em silêncio e cortou-lhe os testículos com um só golpe, atirando-os ao mar. Assim o impediria de continuar fertilizando Gaia.

Entretanto, o sangue de deus jorrou sobre a terra, fazendo nascer as Erínias, ou Fúrias, deusas da vingança que passariam a ajudar Hades, senhor do reino dos mortos, a castigar os piores criminosos.

Mas não foi apenas o mal que resultou do crime de Saturno. Da espuma formada pelos órgãos atirados ao mar nasceria a mais bela das deusas, Afrodite.

Algumas lendas, porém, contam que seria filha de Júpiter e Dionéia. A jovem foi primeiramente levada à Ilha de Cítera e em seguida a Chipre, onde chegou à praia sobre enorme concha de madrepérola, impulsionada pelos zéfiros. Ali, a esperavam as Horas, que a vestiram e levaram para o Olimpo. Os deuses, admirados, nunca haviam visto beleza semelhante. Por causa de sua origem, Afrodite também é chamada pelos helênicos de Citeréia ou ainda Cipris, do nome da ilha em que é honrada.

Largamente cultuada na antiguidade, tinha templos em Páfis, Amatúsia e Idália, além de ser adorada em cidades como Corinto e Sicília. Em Roma, se tornou conhecida com o nome de Vênus.Nos primórdios de seu culto, Afrodite era vista como a deusa do instinto da fecundidade, agindo em humanos, animais e vegetais. Os gregos a viam como difusora do elemento úmido, causa de toda a fecundidade da natureza.

Assim, a chuva da primavera era enviada por Afrodite, tornando a terra fecunda. Somente mais tarde Vênus se tornaria a deusa do amor. E se, a princípio, personificava unicamente o amor elevado e puro, logo se tornou símbolo de todos os aspectos amorosos, recebendo vários epítetos, como Afrodite Pândemos, deusa do amor sensual, Afrodite Nínfia, ou Vênux Genitrix, protetora dos casamentos e Afrodite Urânia, representante do amor nobre.Tantos encantos tinha Afrodite, que somente três dos deuses olímpicos não foram por ela seduzidos.

Segundo Homero, Atena (Minerva), Ártemis (Diana), e Héstia (Vesta), não obedeceram a suas leis. Eram justamente estas três deusas que representavam a arte, o lar e a honra, virtudes que, para os gregos, eram imprescindíveis para a manutenção da ordem da Polis.Afrodite abençoou amores impossíveis, como de Pigmaleão, que se apaixonou por uma estátua de mármore, tornada viva pela deusa, e causou paixões trágicas, como a de Páris e Helena de Tróia.

Mas Vênus também foi flechada pelo Cupido.Conta a lenda que a princesa Mirra, filha do Rei de Chipre, Cíniras, desprezava o culto à deusa. Afrontada, Afrodite decidiu vingar-se incutindo na jovem um intenso desejo pelo próprio pai. E apesar de ter conseguido realizar seu amor, Mirra foi descoberta e ameaçada de morte pelo rei. A princesa conseguiu fugir, mas levava um filho no ventre.Quando viu o menino, Vênus ficou encantada por sua beleza, tomando-o como amante logo que se tornou um homem. O afeto que sentia pelo rapaz despertou o ciúme de Marte, outro amante da deusa.

Planejando uma vingança, o deus inspirou em Adonis o amor pela caça. E mesmo alertado por Afrodite, que pressentia a ira de Marte, para tomar cuidado com animais selvagens, acabou sendo morto durante uma caçada.

De seu sangue nasceu a anêmona, flor de vida curta, mas que é a primeira a surgir na Primavera. A partir de então, Vênus passou a cobrir-se de luto durante o Outono e o Inverno, só voltando a distribuir seus encantos com a chegada da Primavera.Artistas de todos os tempos viram no mito de Afrodite o desafio de perpetuar a forma feminina perfeita. Dentre as obras mais célebres em homenagem à deusa estão a Vênus de Milo, descoberta em 1820 na Ilha de Melos e exposta no Museu do Louvre e O Nascimento de Vênus, de Botticelli.
Blessed Be,